Na vila de Ebei havia apenas um autocarro. Ele era grande e azul. Era muito barulhento.
Um dia, a mãe de Ebei disse: "Amanhã iremos à cidade para comprar seu uniforme da escola."
Ebei estava muito feliz. Eles iriam viajar no grande autocarro azul. Naquela noite, ele não conseguiu dormir.
Ebei já estava pronto quando sua mãe chegou para acordá-lo.
Ebei e sua mãe caminharam até a paragem do autocarro. Eles esperaram pelo grande autocarro azul. Mas o autocarro não veio.
Outras pessoas chegaram na paragem. Eles reclamaram porque o autocarro estava atrasado. Perguntaram: "O autocarro nos deixou?"
Ebei estava preocupado. "Não conseguiremos ir à cidade e eu não poderei comprar meu uniforme", ele pensou.
Algumas pessoas desistiram e voltaram para casa. Mas Ebei chorou e não quis ir embora. A mãe tentou acalmá-lo. "Vamos esperar mais um pouco", ela disse.
De repente, ouviram um barulho. Eles viram poeira no ar. O autocarro estava a chegar!
Mas este não era azul. E não era grande. O autocarro era pequeno e vermelho. As pessoas ficaram a olhar para o autocarro. Eles não entraram.
"Entrem! Entrem!" gritou o motorista. "Hoje nós estamos muito atrasados", ele disse.
Ebei e a mãe foram os primeiros a entrar. Logo todos entraram no pequeno autocarro vermelho.
Ebei olhou pela janela. Ele viu algumas pessoas na paragem.
E muita gente corria para pegar o autocarro. Mas era tarde demais. O autocarro estava cheio. O autocarro vermelho partiu para a cidade.
"Onde está o grande autocarro azul?" perguntou a mãe de Ebei. "Quebrou", respondeu o motorista. "Estamos a consertar. Virá amanhã", ele falou.
Ebei não se importava com a cor do autocarro. Ele não se importava com o tamanho. Estava feliz porque este autocarro estava indo para a cidade.