

Um dia, Nakehi e esposa foram visitar um casal amigo, Nipapariya e esposa.
Quando o casal chegou, foi bem recebido.
Como manda a tradição, a esposa de Nipapariya matou uma galinha e cozinhou-a.
E comeram todos juntos.
Numa outra semana, o Nipapariya e sua esposa também foram visitar o seu amigo Nakehi e esposa.
Quando chegaram, o Nakehi não estava em casa.
Ele tinha ido pôr as suas armadilhas para apanhar a perdiz.
Quando Nakehi voltou, viu os seus amigos. Ele ficou alegre.
Depois, foi ter com a esposa na cozinha.
Encontrou a esposa a cozinhar feijão para servir os hóspedes.
Como ele tinha colocado uma armadilha onde a perdiz punha os seus ovos, jogou a panela ao chão e o feijão entornou-se.
E foi conversar com o seu amigo. Durante a conversa,
Nakehi ouviu a perdiz a cantar, isto era sinal que estava presa.
A perdiz foi apanhada pela armadilha!
De repente, pôs-se de pé, pegou na sua faca e meteu-a no cinto. Correu até ao local da armadilha e encontrou a perdiz presa como estava à espera.
A tremer, pegou na perdiz e carregou-a numa mão sem a matar.
Na outra mão, segurou os ovos.
Voltou para casa muito contente.
Como vestia uma tanga, a faca ia cortando pouco a pouco o cinto.
Muito contente, Nakehi aproximou-se da sua casa.
Ao chegar no pátio da sua casa, o cinto cortou-se. A tanga caiu as pessoas a verem.
Com as mãos, tentou segurar a tanga. Com isso, deixou a perdiz voar.
Os ovos partiram-se um a um no chão.
Nipapariya e a sua esposa riram-se muito.
No fim, acabaram por comer todos juntos o feijão entornado. Isto ensina-nos que não devemos ser precipitados.

