

Era uma vez uma mulher que amava muito o seu neto. Um dia, ofereceu-lhe um ovo e disse: "Com este ovo, vais conseguir uma noiva quando tiveres idade." E assim, o rapaz seguiu caminho.
Primeiro, conheceu apanhadores de amoras que lhe pediram o ovo. Usaram-no para o atirar às amoras e partiu-se.
O rapaz chorou e disse: "Ei! Arranjaram-me problemas! O ovo não era meu. Pertencia à minha avó. E a minha avó tinha-me dado o ovo por um motivo. Era para conseguir uma noiva."
Então, os apanhadores de amoras deram-lhe o pau que usavam para apanhar as amoras. O rapaz seguiu caminho.
Depois, o rapaz encontrou uns construtores que lhe pediram o pau. Usaram-no para construir uma casa e o pau ficou todo partido.
O rapaz chorou e disse: "Ei! Já me arranjaram problemas, o pau não era meu, pertencia aos apanhadores de amoras. E deram-mo por um motivo, era para substituir o meu ovo. O ovo também não era meu, pertencia à minha avó. E a minha avó tinha-mo dado por um motivo. Era para conseguir uma noiva."
Então, os construtores deram-lhe um fardo de colmo. E o rapaz seguiu o seu caminho.
Depois, o rapaz encontrou um guardador de gado que lhe pediu o fardo de colmo. O guardador de gado deu-o à vaca a e a vaca comeu tudo.
O rapaz chorou e disse: "Ei, já me arranjaram problemas. A palha não era minha, pertencia aos construtores. Os construtores deram-ma por um motivo, porque tinham partido o meu pai. E o pau também não era meu, pertencia aos apanhadores de amoras. E tinham-mo dado por um motivo, para substituir o meu ovo. O ovo também não era meu, pertencia à minha avó. E a minha avó tinha-mo dado por um motivo. Era para encontrar uma noiva."
Assim, o guardador de gado deu ao rapaz a sua vaca. E o rapaz seguiu caminho.
A caminho de casa, passou por uma celebração de um casamento. A família da noiva pediu-lhe a sua vaca. Ele deu-lhes a vaca e eles mataram-na e comeram tudo.
O rapaz chorou: "Ei, já me arranjaram problemas! A vaca não era minha, pertencia ao guardador de gado. O guardador de gado tinha-me dado a vaca por um motivo, para substituir o meu fardo de palha. A palha não era minha, pertencia aos construtores. Os construtores deram-ma por um motivo, porque tinham partido o meu pai. E o pau também não era meu, pertencia aos apanhadores de amoras. E tinham-mo dado por um motivo, para substituir o meu ovo. O ovo também não era meu, pertencia à minha avó. E a minha avó tinha-mo dado por um motivo. Era para encontrar uma noiva."
Então, a família da noiva disse: "Não temos mais nada para dar, mas vamos dar-te a noiva." E assim, tornou-se verdadeiro o ditado: "Tudo o que vai, também volta."

